Em São João de Meriti é assim num hospital público, você precisa tirar um mioma e fica sem o braço. Foto: TV Globo

A saúde pública é um direito fundamental garantido pela Constituição, mas infelizmente, muitas vezes, é negligenciada em nosso país. O caso de Alessandra é mais um exemplo preocupante dessa realidade. A paciente deu entrada no Hospital da Mulher Heloneida Studart para uma cirurgia de retirada de mioma, mas acordou com parte do braço amputado. Além disso, ela teve que esperar meses para fazer a cirurgia. Agora, sua família está exigindo respostas do hospital, mas não obtém nenhuma informação sobre o ocorrido.

Essa não é a primeira vez que o Hospital da Mulher Heloneida Studart enfrenta problemas graves. Recentemente, houve relatos de pessoas que precisavam ser atendidas com hemorragia, mas não foram atendidas porque não era um aborto. Eles também não atendem os moradores de São João de Meriti adequadamente, porque o hospital é estadual e atende mais pessoas de fora do que daqui.

A situação é alarmante e exige uma intervenção imediata. É necessário que o poder público intervenha no Hospital da Mulher para garantir o atendimento adequado e digno às mulheres e mães de São João de Meriti. É inadmissível que a população seja exposta a tais riscos e negligências no momento em que mais precisam de assistência médica.

Portanto, é preciso que a sociedade se mobilize e exija uma solução urgente para esse problema. Todos têm o direito de receber atendimento de qualidade e respeito aos seus direitos. Não podemos permitir que a negligência e o descaso com a saúde pública continuem a acontecer. É hora de cobrar mudanças e garantir um futuro mais digno para as mães e mulheres de São João de Meriti.